[Review] Capítulo 356 – JÖTUNN (Parte 2)

A batalha entre o Novo Bando do Falcão e a Tribo dos Gigantes se intensifica!

Para surpresa geral, o capítulo passado não foi propriamente um capítulo todo, mas foi apenas uma parte, ou melhor dizendo, foi apenas a primeira parte. Assim, tivemos o 356.1 e agora temos o 356.2. Me pergunto se teremos o 356.3! Isso é um pouco estranho e incomum, mas é melhor que hiato 😉

Essa parte do capítulo 356 dá continuação ao intenso confronto entre Femto e Jötunn. Temos agora as forças do Novíssimo Bando do Falcão avançando mais e mais para dentro do campo inimigo, e avançando de forma arrasadora e destrutível, tanto que os Gigantes estão sendo massacrados.

Até o momento, o exército de Griffith não teve nenhuma baixa e continua avançando incólume contra o seu adversário. O mesmo não pode ser dito do exército de Jötunn, pois está tendo muitas baixas em ritmo acelerado. Era esperado que isto acontecesse, pois os Gigantes foram ao campo de batalha apenas armados de paus e pedras, contando apenas com a sua tremenda força bruta e ferocidade. A situação está tão ruim para os Gigantes que eles apelaram para a força de uma gigantesca hidra.

Na primeira parte desse capítulo, vimos que Jötunn percebeu o avanço rápido de Griffith em sua direção com a intenção de matá-lo, e também deve ter sentido o quanto Griffith é poderoso. Assim, para aniquilar o seu inimigo que avança rapidamente contra ele, Jötunn ordena que os Gigantes usem uma Hidra. No entanto, esse terrível monstro é feroz e forte demais para ser dominado, pois percebam que os Gigantes têm extrema dificuldade para controlá-la, inclusive ela ataca e engole dois deles. Os gigantes puseram a Hidra entre Jötunn e Femto como forma de conter e repelir o ataque do Bando do Falcão. Ao perceber o plano dos Gigantes, Zodd confronta diretamente a Hidra com a intenção de que Griffith continue avançando sem interrupções. Zodd pode se dá a loucura de confrontar abertamente uma terrível Hidra, afinal ele é um imortal 😉

Na mitologia grega, especificamente no mito de Héracles, mais conhecido pelo nome de “Os 12 Trabalhos de Hércules”, a deusa Hera incumbe Héracles de matar a monstruosa Hidra de Lerna, uma serpente extremamente venenosa de noves cabeças que andava devastando rebanhos e vilarejos. Toda vez que Héracles lhe cortava uma das cabeças, crescia uma outra no lugar, e assim ele nunca a matava. Depois de algum tempo nessa peleja, Héracles descobriu que se ateasse fogo no pescoço decepado da hidra, a cabeça não voltava a crescer. E só assim Héracles conseguiu matar a Hidra.

Percebam que as cabeças da Hidra, esmagadas por Zodd e flechadas por Irvine, logo voltam a crescer e a se regenerar. Zodd teria ficado longamente nessa peleja caso Grunbeld não tivesse intervido com seu sopro de dragão. As chamas ardentes de Grunbeld incineraram totalmente a hidra. Além de aniquilar a terrível hidra, Grunbeld ainda abriu caminho para um ataque surpresa de Griffith. No fim, a estratégia de Jötunn se voltou contra ele, pois Griffith a usou em favor próprio. Melhor seria dizer que Griffith criou uma estratégia dentro da estratégia do inimigo, como era de se esperar dele, já que é um excelente estrategista. Aqui vale fazer uma menção honrosa ao Apóstolo Irvine, pois sua atuação e performance nesse embate contra a Hidra foi fundamental, já que Zodd, mesmo sendo um imortal, não conseguiria derrotar sozinho uma monstruosa criatura de nove cabeças que tem a incrível capacidade de se regenerar sempre. Se não fosse pela ajuda de Irvine, Zodd não teria dado conta da Hidra, pois enquanto ele destruísse algumas cabeças e partisse para destruir as outras, estas mesmas cabeças se regenerariam e o atacariam em seguida. Irvine cobriu a retaguarda de Zodd e evitou que ele fosse gravemente ferido, e ainda segurou a Hidra tempo suficiente para que Grunbeld chegasse com seu potente lança-chamas 🙂

Usando a tática do “elemento surpresa”, Griffith cavalga sobre as costas do apóstolo Grunbeld e salta com espada em punho, perfurando o olho direito de Jötunn. E assim termina a segunda parte do 356. Não dá para afirmar com certeza que Griffith liquidou Jötunn de vez apenas com esse golpe, mas certamente veremos o desfecho desse embate no próximo capítulo (ou na próxima parte desse capítulo 😉). Aguardemos!

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